A análise da trilogia palestina de Elia Suleiman – Crônica de um desaparecimento (1996), Intervenção divina (2002) e O que resta do tempo (2009) – leva-nos a pensar que essas obras estabelecem, em suas elaborações formais, um diálogo com a particular condição de exílio palestino – uma presença ausente. Assim, interessa-nos compreender como, a cada vez, a experiência do cotidiano exilado se configura, refletindo sobre os modos como a mise-en-scène distancia, coloca em perspectiva e reelabora o vivido.

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