11/06/2021 – 14h30
Abertura: Escrita e experiência
OS GUARDADOS PERDIDOS: diálogo com imagens dos devotos do Rosário
Considerando que a fotografia é, objetivamente, a captura de uma fração do real, analisaremos os aspectos simbólicos, portanto, subjetivos, que antecedem e ultrapassam a cena fotografada de alguns devotos do Reinado de Nossa Senhora do Rosário em Minas Gerais.
com
Edimilson de Almeida Pereira
poeta, ensaísta, professor e pesquisador da UFJF
Mediação
César Geraldo Guimarães
UFMG
23 a 25/06/2021 – 14h às 17h
Mini-curso: Historicizar a estética
com
Naara Fontinele
40 vagas
02/07/2021 – 14h30
Retomar os arquivos, abrir a história
Pretende-se, nesse encontro, pensar a retomada e elaboração das imagens de arquivo, assim como os modos de sua participação na história, a partir de duas experiências exemplares: de um lado, a práxis de intercâmbio e devolução das imagens de arquivo entre povos indígenas no Brasil, a partir da experiência do Vídeo nas Aldeias. De outro, a pesquisa em torno da pragmática e da poética da imagem fotográfica, com atenção aos seus percursos, suas semelhanças, e os modos como constituem a experiência que temos da história.
Maurício Lissovsky
UFRJ
Vincent Carelli
Video nas Aldeias
Mediação
Beatriz Furtado
UFC
30/07/2021 – 14h30
O arquivo afro-fotográfico ZUMVI
Nesse encontro, vamos receber, em uma conversa mediada pela professora e pesquisadora Anna Karina Bartolomeu (UFMG), o fotógrafo Lázaro Roberto, um dos idealizadores e organizadores deste importante acervo da memória política e cultural afro-brasileira e diaspórica na Bahia, e a professora e pesquisadora Patrícia Machado (PUC Rio). “Ao longo dos 20 anos o Zumvi vem registrando sistematicamente as manifestações do movimento negro, e o cotidiano dos afrodescendentes em diversas temáticas e contextos populares.” Compõe-se de um acerco com cerca de 30 mil negativos dedicados, principalmente, à memória do movimento negro baiano.
Lázaro Roberto
fotógrafo, acervo ZUMVI
Patrícia Machado
PUC-Rio
Mediação
Anna Karina Bartolomeu
EBA – UFMG
30/07/2021 – 16h30
ZUMVI e o levante da memória
Permeada pelas imagens, a conversa se dedicará ao processo de construção do longa-metragem sobre a história do arquivo fotográfico ZUMVI, sua luta por preservação, assim como a trajetória profissional do fotógrafo Lázaro Roberto, o “Lente Negra”, um dos pioneiros da fotografia documental na Bahia.
Iris de Oliveira
cineasta
Mediação
Patrícia Machado
PUC-Rio
27/08/2021 – 14h30
Olhares e memórias negras
Nesse encontro, vamos receber, em uma conversa mediada pela professora Maria Aparecida Moura, a fotógrafa e pesquisadora Marcela Bonfim e a fotógrafa e artista visual Gê Viana. As artistas vão compartilhar seus trabalhos e experiências em torno do fazer fotográfico em diálogo com a memória.
Marcela Bonfim
fotógrafa
Gê Viana
fotógrafa e artista visual
Mediação
Maria Aparecida Moura
UFMG
29/10/2021 – 14h30
Ensaio, performance e corpos dissidentes
Valendo-se de diferentes estilísticas, Diego Paulino e Juan Rodrigues criam filmes liminares, entre o relato pessoal, a ficção e o ensaio, nos quais a performance é constituinte da relação dissidente com a memória e com o espaço. Com o pesquisador Matheus Araújo Santos, propõe-se pensar e experimentar um “cinema implicado”, em um encontro-ensaio mediado por imagens.
Diego Paulino
cineasta
Juan Rodrigues
cineasta
Mediação
Matheus Araújo Santos
Uneb
19/11/2021 – 14h30
Ocupar, filmar, rememorar
Feito de modo compartilhado com movimentos sociais por direitos à terra, à moradia e à existência, o cinema militante e ativista recente se constitui por experiências audiovisuais em curso: um cinema-processo nascido na emergência dos conflitos, mas que começa antes e se prolonga depois dos acontecimentos, para formar arquivos que permitem rememorar e narrar histórias contra-hegemônicas das cidades e do país.
Edinho Vieira
coordenador nacional do MLB
Júlia Mariano
cineasta
Mediação
Aiano Bemfica
MLB e UFMG
18/02/2022 – 14h30
Performance, Dança e Imagem
Com Ana Pi
Com filmes e coreografias, bem como na passagem entre domínios e suportes, Ana Pi elabora um instigante repertório de questões contemporâneas em torno da identidade, da negritude, dos deslocamentos e formas de reconexão com a ancestralidade e com o futuro. Em suas aproximações com as imagens em movimento, coloca o corpo e a dança em contato direto com as formas da linguagem audiovisual criando, de maneira singular e inventiva, imagens de complexa temporalidade.
Para encerrar o IX Colóquio Cinema, Estética e Política Ana estará conosco para uma conversa em torno de suas obras e de sua trajetória entre a dança e as imagens em movimento.
Ana Pi (Belo Horizonte, 1986) é artista da coreografia e da imagem, pesquisadora das danças urbanas, dançarina extemporânea e pedagoga. Sua prática está situada entre noções de trânsito, deslocamento, pertencimento, sobreposição, memória, cores e gestos ordinários.