Belo Horizonte, 52′ – stereo, cor, HD – SaberesTradicionais.org – César Guimarães e Pedro Aspahan

Makota Valdina foi mãe de santo do Candomblé de Angola no Terreiro Nzo Onimboya, em Salvador. Desde os anos de 1970 até sua recente passagem em 2019, ela foi figura central na história brasileira nas lutas em defesa das religiões de matriz africana, dos direitos das mulheres e das populações negras. Nesse filme, ela conta um pouco da sua história de vida, da relação entre a cosmologia do Candomblé, as plantas, a natureza, os trabalhos de cura, o aprendizado e os cantos dos caboclos e de outras entidades. Ela adentra uma floresta em busca da pindaíba, planta que seria sua própria inquice ancestral, compartilhando com ela a energia de cura e a missão de extirpar o mal feitiço do nosso mundo.

 

“Vocês podem até não acreditar, mas
tem mais gente além de nós aqui,
nos ouvindo, nos olhando,
tem energias aqui, conosco, interagindo.

Então, todas essas interações ocorrem
nesse mundo, nesse nosso plano natural.

A gente interage com o mundo
sobrenatural é nesse plano.

A gente não tem que esperar para ter
vida espiritual, nem estar em contato
com o que é espiritual depois da morte, não.

E o candomblé não faz outra coisa
senão manter, trabalhar e agir para
que essas interações ocorram.”

Makota Valdina
Meu caminhar, meu viver

entrevista
César Guimarães

câmera, edição e finalização
Pedro Aspahan

som direto
Guilherme Brant

Assistente
Alice Pinto
Terreiro Nzo Onimboya, Salvador

Agradecimento
Junior Pakapyn

professores parceiros
fafich
André Brasil
César Guimarães

Escola de Belas Artes
Wagner Viana Leite

coordenação audiovisual
Pedro Aspahan

coordenação geral do programa de formação transversal em saberes tradicionais da ufmg
César Guimarães

comitê gestor
arquitetura
Renata Marquez

enfermagem
Lívia de Souza Pancrácio de Errico

engenharia
Marcos Bortolos

fafich
André Brasil
Luciana Oliveira

realização
PROGRAD
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de Comunicação Social

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Categories: Sinopses 2019